A INTIMIDADE E O ARMAZENAMENTO CAUTELAR DE CONEXÕES NO MARCO REGULATÓRIO DA INTERNET

Pedro Lima Marcheri

Resumo


Este artigo busca a elucidar a constitucionalidade e adequação processual da medida de armazenamento cautelar do registro de conexões e acessos à aplicativos de Internet, introduzida pelo Marco Civil Regulatório em 2014. Para tanto é traçado um panorama da tutela constitucional da intimidade, privacidade e vida privada, com base no contexto atual de popularização no uso da Internet. Por meio de revisão bibliográfica, legislativa e jurisprudencial, apresentam-se aspectos teóricos e práticos das questões relativas ao armazenamento de tais dados no âmbito da investigação criminal e da violação do sigilo de acesso à rede mundial de computadores. Concluiu-se que a ausência de prazo para o armazenamento cautelar e a legitimação ativa da autoridade administrativa, sem qualquer regulamentação legal, ensejam a inconstitucionalidade da medida, havendo necessidade de aprimoramento. Ademais, o Marco Civil proporcionou um novo panorama da investigação de crimes eletrônicos, sendo que a obrigatoriedade no registro não necessariamente viola a intimidade.


Palavras-chave


Intimidade; Internet; Armazenamento Cautelar; Crimes Informáticos; Investigação.

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Revista Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas - ISSN 2176 - 5766.
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