A morte inscrita no tempo

Rosangela Werlang, Jussara Maria Rosa Mendes

Resumo


Uma, senão a maior dentre as preocupações humanas diz respeito à morte. A preocupação com a morte não é moderna, mas adquire significado distinto neste período, eis que há espécie de tomada de consciência acerca da individualidade humana que neste período se solidifica. Assim, em boa medida, a modernidade se confunde com aparição do indivíduo, de uma nova figura de homem, desvinculado de toda uma série de amarras que o prendiam a sociedade tradicional. Todavia, o significado contemporâneo da morte só pode ser compreendido a partir de uma espécie de retomada das diferentes posturas do homem diante desta constante presença. A consciência de nossa própria morte é uma realização constitutiva da natureza humana que, por sua vez, é determinada por uma consciência objetiva de sua mortalidade e, também, por uma subjetividade que persegue a imortalidade todo o tempo. Portanto, o objetivo do presente estudo é refletir acerca da morte e de suas transformações em diferentes organizações sociais, buscando compreender a relação entre tais perspectivas e a constituição da individualidade e da finitude humanas.


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Revista Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas - ISSN 2176 - 5766.
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